Hoje, fazendo uma lipeza nas minhas revistas, encontrei esse artigo escrito pelo Ricardo Freire.
" Talvez você nem tenha ido ainda a Paris, mas já tem todos os motivos do mundo para detestar o que não viu. Toda aquela frescura. Biquinho pra isso, biquinho praquilo. Tanta velharia. Banhos de pia. Mulheres com ar permanentemente blasé. E ainda por cima, tantos braços por depilar.
Eu, pelo contrário, adoro Paris. Se eu fosse um Noé reencarnado e tivesse que selecionar um casal de cidades para perpetuar a espécie das metrópoles, eu escolheria Paris e Rio de Janeiro -- e deixaria todas as outras afundarem, sem remorso.
Mas eu entendo que você não goste de Paris. Não apóio, mas entendo. De todo modo, você e eu sabemos que Paris é um destino incontornável. Em algum momento da sua vida você vai ter que ir -- ou voltar. No mínimo, para conhecer e dizer que foi. Ou, quem sabe, numa viagem a trabalho. Ou ainda, na melhor das hipóteses, para fazer a vontade da sua cara metade, numa escala rapidinha entre Amsterdã e Barcelona.
Pois foi justamente pensando nisso que eu gastei boa parte de minha viagem de fim de ano fazendo o test-drive de lugares à prova dessa sua alergia a Paris. Fui atrás de ambientes cosmopolitas, que você pode freqüentar fazendo de conta que está em Nova York ou Londres.
Mas cuidado: quando você menos perceber, terá acontecido aquilo que você tanto temia -- você vai se flagrar gostando de Paris." por Ricardo Freire
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