O Pueblo é inteiramente feito de adobe. Os telhados são apoiados por grandes vigas de madeiras que vem da floresta próxima ao povoado e coberto com terra batida.
Por dentro, as paredes são revestidas com lavagens fina de terra branca para mantê-las limpas e brilhantes.
As casas são construídas lado a lado, com paredes comuns, mas sem portas de conexão.
É permitido visitar algumas. Nativos americanos vivem aqui.
O governador tribal e o chefe de guerra, juntamente com as equipes para cada um, são nomeados anualmente pelo Conselho Tribal, um grupo de cerca de 50 homens.
Tiwa é a língua nativa, mas o Inglês e o Espanhol também são falados.
Vivi uma experiência incrível na minha segunda visita ao pueblo. Era dia de festa (Corn Dance).
O grupo é dividido em dois, representando o inverno e o verão. Do lado norte, em cima do edifício, um grupo se comunicava na língua Tiwa com o outro que estava no lado sul, também no topo do edifício. O encontro de ambos aconteceu na divisa, próximo ao riacho. Um cem número de homens, mulheres e crianças, quase alheios aos turistas, dançavam e cantavam, envocando nuvens de chuva e de crescimento. Tudo é tão intenso, que aquele som entra pelas entranhas e te corta ao meio. Chorei copiosamente de emoção. Fiz parte daquele momento. Não existiu para mim um outro povo. Éramos todos iguais perante a natureza, sua beleza e perfeição.
Existem regras para proteger e preservar as crenças sagradas.
Nos dias de festa, não é permitido tirar fotos, a menos que você tenha permissão.
Inclusive, eu acabei de mandar um e.mail pedindo autorização para divulgar sobre o pueblo aqui no blog. Aguardando resposta.